A Bienal de Dança de Lyon, um dos mais antigos, conhecidos e fulgurantes festivais de dança do Mundo, alterna com a de Arte Contemporânea, trazendo, repetidamente, à cidade francesa um enorme número de artistas de alto gabarito.
A bela e acolhedora cidade, banhada pelos rios Ródano e Saône, é uma das cidades mais ricas e monumentais de França. O conjunto arquitectónico da Ópera e Câmara Municipal e o Bairro Velho, são marcos incontornáveis de uma cidade cosmopolita e sofisticada que aprecia e acolhe artistas em numerosos teatros e espaços teatrais, ao longo de todo o ano.
É de notar, também, que a sua vasta área metropolitana alberga comunidades muito diversas que aí desenvolvem trabalho artístico e cultural de grande interesse.
Não é por acaso que o Grande desfile de 14 de Setembro – a maior parada da Europa, livremente inspirada no Carnaval do Rio – reúne, ao longo das margens do Ródano, uma quantidade de bairros muito significativa representados por 16 “escolas”.
Também não terá sido por acaso que, este ano, foi escolhida a cantora Mariza para fechar o festival. Os emigrantes portugueses, mais que todos os outros, agradecem a honra e o orgulho da presença do fado e da poesia cantada na língua de Camões.
Para além de Mariza também participam este ano na Bienal os artistas portugueses Vera Mantero e Nuno Bizarro, na reconstrução de um trabalho de Anna Halprin e Catarina Carvalho, bailarina da Random Dance Company.