COMEMORAÇÕES NACIONAIS do I CENTENÁRIO DOS BALLETS RUSSES – 19 MAIO 2009 – CENTRO de DANÇA de OEIRAS

BRPhotograph of Vaslav Nijinsky and Romola de Pulszky at Madeira (Funchal), with other members of the Ballets Russes de Serge Diaghilev, 1913

No dia 19 de Maio assinalou-se em todo o mundo a passagem dos 100 anos sobre a estreia em Paris, no Teatro de Chatelêt, da imortal companhia de bailado que teve origem na Rússia e que percorreu o Mundo durante duas décadas – Os Ballets Russes de Serge de Diaguilev (1909-1929).

O Centro de Dança de Oeiras e a Revista da Dança levaram a efeito um colóquio versando “O Legado Artístico dos Ballets Russes e a sua Influência na Dança Portuguesa”, às 18h00, na Sala de Formação da Biblioteca Municipal de Algés, situada no piso térreo do Palácio Ribamar, em Algés.

Foram oradores, Helena Coelho – Memórias da presença dos Ballets Russes em Lisboa, Elvira Alvarez – Os Ballets Russes e a produção artística em Portugal, nas segunda e terceira décadas do sec XX, Maria João Castro – A Influência dos Ballets Russes na Criação do Grupo de Bailados Portugueses Verde Gaio e António Laginha – O Reportório dos Ballets Russes: Impacto na Dança de Ontem e Legado para a de Amanhã.

Os Ballets Russes de Serge de Diaguilev são considerados a maior companhia de dança clássica de sempre. À sua volta, o famoso empresário russo juntou uma verdadeira constelação de estrelas das várias disciplinas artísticas, desde os compositores Stravinski, Ravel e Falla até aos pintores Picasso, Matisse e Bakst, passando pelo poeta Jean Cocteau. Entre os imortais bailarinos que passaram pela companhia contam-se Anna Pavlova, Tamara Karsavina e Vaslav Nijinski e entre os coreógrafos, Fokine, Nijisnki, Nijinska, Massine e Balanchine. Depois dos Ballets Russes – que estiveram em Lisboa de Dezembro de 1917 a Março de 1918, apresentando-se no Coliseu dos Recreios e no Teatro de S. Carlos – nunca mais a dança clássica e, mesmo, a contemporânea seriam o mesmo!

 

Published by Antonio Laginha

Autoria e redação

António Laginha, editor e autor da maioria dos textos da RD, escreve como aprendeu antes do pretenso Acordo Ortográfico de 1990, o qual não foi ratificado por todos os países de língua portuguesa.

error: Content is protected !!