Faleceu na sua casa em Lisboa, na madrugada do dia 11 de Fevereiro, o bailarino Soren Backlund, nascido a 10 de Janeiro de 1937.
De nacionalidade sueca, Karl Harry Soren Backlund, integrou os Grands Ballets Canadiens, antes de se radicar em Lisboa, no final dos anos 60, a convite de Walter Gore. Foi bailarino solista do Grupo Gulbenkian de Bailado e do Ballet Gulbenkian até à idade de reforma.
De perfil apolíneo, criou papéis em obras de Carlos Trincheiras (Arquipélago III, Dulcineia, Inter-Rupto, Os Últimos Segundos…, Concertino e Dimitriana) de Armando Jorge (Movimentos Sinfónicos, Canto da Solidão e Hossana Para um Tempo Novo), de Águeda Sena (Adsum, Concerto e A Valsa Mais Triste), de Vasco Wellenkamp (Concerto em Sol Maior e Glória), de Fernando Lima (Metamorfoses), de Milko Sparemblek (Três Poemas e Poslúdio, Opus 43 e Gravitação), de Jorge Garcia (Variações Sinfónicas), de Richard Kuch (Odisseia do Ser), de Michel Descombey (Suite de Bach), de Lar Lubovitch (O Messias), da coreógrafa sueca Birgit Culberg (Eurídice Morreu) e do coreógrafo norte-americano, John Butler (Night Sound).
Soren Backlund era conhecido, entre outras coisas, por ser uma pessoa despreocupada e com um mordaz sentido de humor e considerado bom colega, ente os bailarinos da Gulbenkian.
O seu corpo foi cremado em Barcarena, no dia a seguir ao seu falecimento.
